Caros Colegas
Hoje dia 4 de setembro realizou-se a segunda reunião de negociação do CCT com a AESIRF.
A reunião serviu para que os Sindicatos solicitassem esclarecimentos à AESIRF, sobre a participação da Associação Patronal numa reunião com a POS a realizar amanhã dia 5 de setembro. A AESIRF respondeu ser uma reunião solicitada pela POS, que a mesma será no âmbito da negociação da contratação coletiva e que será intenção da AESIRF tal como do STTEPS do ASSP e do SUSP fazer o caminho para um CCT único para o setor.
Iniciados os Trabalhos foram abordadas as preocupações dos Sindicatos com a metodologia para alcançar a tal atratividade tão ambicionada para o setor.
Também foi transmitido pelos Sindicatos de forma bem clara e afirmativa as posições de base que são linhas vermelhas negociais, posições essas definidas em compromisso pelas Direções do STTEPS, ASSP e SUSP.
Iniciamos o debate sobre diversas clausulas relacionadas com os Capítulos I, II, III e IV, onde defendemos as nossas posições e a AESIRF tentou argumentar a possibilidade de adotar os textos da sua proposta com base em questões relacionadas com a lei e o Código do Trabalho.
Os Sindicatos argumentaram com base na experiência acumulada de anos de trabalho nos locais de trabalho e das experiências existentes com as empresas do setor, das quais grande parte tentam normalizar o incumprimento dos poucos direitos atualmente existentes e que esse incumprimento tem que ser combatido com clausulas claras e que melhorem os direitos.
Iremos, no próximo dia 9 de setembro, realizar a 3ª reunião onde esperamos que os representantes da AESIRF tragam respostas a algumas propostas sindicais que ficaram suspensas.
O compromisso mantem-se, o STTEPS a ASSP e o SUSP tudo vão fazer para conquistar um CCT que traga Justiça Respeito e Dignidade aos Trabalhadores e que seja o ÚNICO instrumento de regulação coletiva do Setor, para que todos os trabalhadores beneficiem dos mesmos direitos, pois não faz sentido continuar a existir trabalhadores a quem são aplicadas regras laborais que não foram subscritas pelo sindicato onde são sócios.
Saudações Sindicais
A Direção Nacional do STTEPS
JUSTIÇA RESPEITO E DIGNIDADE!!!
Caros Colegas
Hoje dia 26 de agosto, tivemos a primeira reunião no processo de negociação com a AESIRF.
A reunião serviu para expor as linhas orientadoras e o método negocial, de forma a que se entendesse quais as preocupações das partes.
Foi posição de todas as partes envolvidas no processo, de que há e continuará a haver, abertura para que todos os parceiros integrem este processo negocial, pois é vontade de todos a criação de um novo CCT Único para o setor, Contrato Único este, que irá certamente beneficiar sobretudo os Trabalhadores.
A AESIRF apresentou 12 pontos de cedências à contraproposta apresentada pelo STTEPS/ ASSP/ SUSP como ato de boa fé negocial.
Entendemos que com a abertura deste processo negocial, temos caminho para chegar a um Contrato Coletivo de Trabalho que traga JUSTIÇA RESPEITO E DIGNIDADE ao setor.
Tudo faremos para conseguirmos um CCT que traga JUSTIÇA RESPEITO E DIGNIDADE ao setor e neste momento já temos uma ronda de reuniões marcadas para o efeito:
04-09-2024; 09-09-2024 e 20-09-2024
Muitas críticas temos ouvido e lido relativamente à criação de uma norma que defina um indexante à percentagem de aumento do SMN.
Ora bem, o STTEPS propôs essa medida na sua Contraproposta e fez uma proposta negocial a 4 anos.
Segundo o que já foi alvo de negociação em concertação social, o SMN irá para 855,00€ em 2025 (poderá ser inclusive superior) e para os 900,00€ em 2026, ou seja, em 2025 terá um aumento de 4,27% e em 2026 terá um aumento de 5,26%.
Além disso é de conhecimento público a intenção de manter a tendência de subida do SMN, tendo a Sr.ª Ministra do Trabalho já avançado com essa posição, assim como algumas confederações patronais (a troco de quê? Logo veremos), inclusive de o aumento já para 2025 ser maior que o anteriormente decidido.
Assim sendo, apresentamos-vos uma tabela com os aumentos já previstos e com a hipótese de não existir aumento do SMN em 2027 e 2028, ou seja, o pior cenário possível.
A proposta do STTEPS foi a seguinte:
2025 - Aumento percentual do SMN mais 4% = 8,27%
2026 - Aumento percentual do SMN mais 4% = 9,26%
2027 - Aumento percentual do SMN mais 4% = ≥4,00%
2028 - Aumento percentual do SMN mais 4% = ≥4,00%
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NÍVEL |
ANEXO II CATEGORIAS PROFISSIONAIS |
1 JAN 2025 |
1 JAN 2026 |
1 JAN 2027 |
1 JAN 2028 |
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I |
Diretor de Serviços |
1 664,00 € |
1 818,09 € |
1 890,81 € |
1 966,44 € |
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II |
Analista de Sistemas Contabilista / Técnico de Contas |
1 571,64 € |
1 717,17 € |
1 785,86 € |
1 857,29 € |
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III |
Gestor Aeroportuário |
1 527,12 € |
1 668,53 € |
1 735,27 € |
1 804,68 € |
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IV |
Chefe de Serviços Chefe de Serviço de Vendas |
1 479,28 € |
1 616,26 € |
1 680,91 € |
1 748,15 € |
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V |
Supervisor Aeroportuário |
1 391,45 € |
1 520,30 € |
1 581,11 € |
1 644,36 € |
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VI |
Chefe de Divisão Programador de Informática Técnico Principal de Eletrónica |
1 387,53 € |
1 516,02 € |
1 576,66 € |
1 639,73 € |
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VII |
Vigilante de Transporte de Valores Segurança Porteiro SPR |
1 376,19 € |
1 503,62 € |
1 563,77 € |
1 626,32 € |
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VIII |
Chefe de Secção Chefe de Vendas Secretario de gerência ou de administração |
1 294,54 € |
1 414,42 € |
1 470,99 € |
1 529,83 € |
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IX |
Chefe de Brigada / Supervisor |
1 277,67 € |
1 395,99 € |
1 451,82 € |
1 509,90 € |
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X |
Chefe de Grupo Aeroportuário |
1 248,35 € |
1 363,95 € |
1 418,51 € |
1 475,25 € |
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XI |
Encarregado de eletricista Encarregado de Armazém Técnico de eletrónica Vigilante chefe de TVA Técnico de Telecomunicações |
1 229,45 € |
1 343,30 € |
1 397,03 € |
1 452,91 € |
|
XII |
Técnico Administrativo Principal Secretario de Direção |
1 146,17 € |
1 252,30 € |
1 302,40 € |
1 354,49 € |
|
XIII |
Vigilante Aeroportuário/APA-A |
1 106,66 € |
1 209,14 € |
1 257,50 € |
1 307,80 € |
|
XIV |
Vigilante Chefe / Controlador |
1 093,57 € |
1 194,83 € |
1 242,63 € |
1 292,33 € |
|
XV |
Oficial Eletricista de Sistemas de Alarme |
1 063,70 € |
1 162,20 € |
1 208,68 € |
1 257,03 € |
|
XVI |
Operador de Valores |
1 052,31 € |
1 149,75 € |
1 195,74 € |
1 243,57 € |
|
XVII |
Técnico Administrativo de 1ª Classe |
1 043,21 € |
1 139,82 € |
1 185,41 € |
1 232,82 € |
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XVIII |
Caixa Operador Informático Encarregado de serviços auxiliares Vendedor/ Consultor de Segurança |
1 008,79 € |
1 102,21 € |
1 146,30 € |
1 192,15 € |
|
XIX |
Telefonista Vigilante Continuo Porteiro / Guarda |
988,00 € |
1 079,48 € |
1 122,66 € |
1 167,57 € |
|
XX |
Fiel de Armazém Técnico administrativo de 2ª Classe |
959,94 € |
1 048,83 € |
1 090,79 € |
1 134,42 € |
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XXI |
Empregado de Serviços Externos Prospetor de Vendas Rececionista |
943,28 € |
1 030,63 € |
1 071,85 € |
1 114,73 € |
|
XXII |
Cobrador |
917,53 € |
1 002,50 € |
1 042,60 € |
1 084,30 € |
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XXIII |
Pré-oficial eletricista de sistemas de alarme do 2º ano |
903,91 € |
987,62 € |
1 027,12 € |
1 068,21 € |
JUSTIÇA RESPEITO E DIGNIDADE!!!
JUSTIÇA, RESPEITO E DIGNIDADE!!!
No passado dia 16 de maio o STTEPS reuniu com o Partido Socialista.
Fomos recebidos pelo Presidente da Federação Distrital do Porto e Deputado do Grupo Parlamentar Dr. Eduardo Vítor Rodrigues e um conjunto de membros do secretariado.
Esta reunião teve como objetivo transmitir as nossas preocupações, objetivos e desafios para o Setor da Vigilância Privada e Limpeza Industrial.
Abordamos o tema dos baixos salários, da desregulação dos horários de trabalho, da alta penosidade do Trabalho Noturno, do Trabalho por Turnos e do Risco acrescido que existe em algumas atividades dentro do Setor da Vigilância Privada e do desgaste inerente à atividade.
Foram abordados os temas da Contratação Publica e Privada dos serviços de Vigilância Privada e Limpeza Industrial e as dificuldades que acabam por se refletir diretamente nos Trabalhadores quando os preços praticados são anormalmente baixos. Também o tema da transferência de competências para as autarquias e as dificuldades que se têm criado nos locais de trabalho que passaram a ser geridos pelas mesmas e que têm decidido terminar a contratação destes serviços.
Foi explicado as dificuldades existentes com a fiscalização dentro do setor da Vigilância Privada e a falta de centralização da mesma nas empresas, pois entendemos que não é nos locais de trabalho que se deteta as irregularidades, mas sim nas empresas, analisando os contratos de prestação de serviços e cruzando com a mão de obra existente.
Também apresentamos a nossa visão da lei da segurança privada como sendo uma lei altamente injusta para os Trabalhadores em diversas matérias e isenta de proteção para os mesmos.
Alertamos para a importância do setor da Limpeza Industrial e da Vigilância Privada para o bom funcionamento das instituições pois cabe a estes trabalhadores a Limpeza e Vigilância de edifícios Críticos desde Hospitais a Ministérios.
Da parte do Partido Socialista foi dada grande importância às matérias levantadas dando nota que seriamos contactados após analise dos temas para nos transmitir quais as iniciativas que possam vir a ser desenvolvidas pelo PS no sentido de acautelar as preocupações nos nós levadas.
Agradecemos ao Dr. Eduardo Vítor Rodrigues a atenção que dispensou e o interesse proativo demonstrados para os temas colocados na reunião.
Saudações Sindicais
A Direção Nacional
JUSTIÇA, RESPEITO E DIGNIDADE!!!