Caros Colegas,
Ontem dia 05 de novembro, tivemos a 9ª reunião no processo de negociação com a AESIRF.
Na última reunião, o STTEPS, ASSP e SUSP, comprometeram-se a enviar uma nova contraproposta para a AESIRF analisar de forma a colmatar as preocupações dos Sindicatos, com vista a alcançar um CCT que equilibre os direitos entre os trabalhadores, acabando assim com as desigualdades existentes no setor, caminhando assim para um CCT ÚNICO para o setor, reivindicação basilar da frente Sindical.
Após o envio do documento, que continha aproximadamente quatro dezenas de questões a resolver, a AESIRF apenas propôs a resolução de seis matérias sendo que mesmo assim três dessas matérias ficaram condicionadas nos textos.
Na mesma reunião foi abordado o tema da negociação da AESIRF com a POS, tendo sido transmitido pela AESIRF que a reunião se revelou muito produtiva e surpreendente visto existirem apenas três ou quatro divergências.
Assim sendo o STTEPS, a ASSP e o SUSP, estranharam tamanha proximidade nos posicionamentos, visto a distância a que a AESIRF ainda se encontra de chegar a um CCT que possa ser considerado ÚNICO.
Desta forma, surgem duvidas se a AESIRF está a negociar com duas medidas diferentes ou se a POS está disponível para aceitar um CCT diferente do celebrado com a AES.
No que diz respeito ao STTEPS, ASSP e SUSP, tudo continuaremos a fazer para que cheguemos a um CCT ÚNICO, assumimos uma posição, somos sérios e iremos lutar por ela até ao fim.
Foram apresentados os argumentos das partes, tendo os Sindicatos apelado a um esforço acrescido a fim de chegarmos a um CCT ÚNICO, pois, só com um CCT ÚNICO é possível todos os intervenientes do setor trabalharem em igualdade de condições, promovendo depois a atratividade do setor trazendo para o mesmo Trabalhadores comprometidos com a profissão.
O CCT não deve ser uma ferramenta de competitividade entre as empresas.
O CCT deve ser uma ferramenta que apoie a luta contra o incumprimento e que crie condições iguais para todos, empresas e Trabalhadores.
O Setor não deve ver os salários melhorados com contrapartidas para os patrões, pelo contrário, os patrões devem aumentar os salários e melhorar os direitos sem esperar contrapartidas, pois é obrigação social dos patrões melhorar a vida dos trabalhadores, é obrigação dos patrões tornar o setor mais atrativo, é obrigação dos patrões criar melhores condições para que os trabalhadores possam conciliar a sua vida profissional com a vida familiar, é obrigação dos patrões criar condições para que exista Justiça Respeito e Dignidade para todos os trabalhadores do setor.
É obrigação dos Trabalhadores serem zelosos, cumpridores dos seus deveres e devem valorizar o seu trabalho com o seu profissionalismo, mas para que seja possível ter trabalhadores com essa motivação, não é com salários cada vez mais próximos do SMN, não é com um CCT com menos direitos, não é com um olhar para o setor apenas responsabilizando os outros e esquecendo-se da sua própria responsabilidade.
É essencial chegar urgentemente a um CCT ÚNICO, e todos os intervenientes no setor devem estar disponíveis para isso a bem do Setor e dos Trabalhadores.
Ficou pré-agendada uma nova reunião para dia 20 ou 21 (a confirmar) até lá cabe à AESIRF decidir se quer fazer parte da solução para chegar a um CCT ÚNICO e cabe ao STTEPS, ASSP e SUSP, avaliarem o que vão fazer num futuro próximo, pois na próxima reunião é necessário resolver a questão da negociação.
Tudo está em cima da mesa inclusive o recurso à luta, contudo os Sindicatos aguardam, com esperança um posicionamento da AESIRF que permita a existência de igualdade entre todos os trabalhadores e empresas em termos de Contratação Coletiva.
O STTEPS, ASSP e SUSP, continuam e vão continuar unidos com o compromisso de conquistar acima de tudo o melhor para os Trabalhadores, essa é a nossa prioridade.
TODOS POR UM CCT ÚNICO, TODOS POR JUSTIÇA RESPEITO E DIGNIDADE PARA O SETOR DA SEGURANÇA PRIVADA.
Saudações Sindicais
A Direção
JUSTIÇA RESPEITO E DIGNIDADE!!!
Caros Colegas,
Hoje dia 8 de outubro, tivemos a 7ª reunião no processo de negociação com a AESIRF.
Na última reunião os Sindicatos decidiram avançar nesta reunião com uma contraproposta.
O objetivo desta contraproposta era que a AESIRF avançasse com uma análise do texto e nos transmitisse quais as clausulas que entendem como “chocantes”.
Contudo a AESIRF, após a reunião, enviou um novo texto, texto esse que também foi enviado para outras organizações sindicais.
Este novo texto vem trazer um retrocesso a todo o processo negocial desenvolvido até ao momento, pois a única matéria que seria aceitável seriam os aumentos salariais propostos que passamos a descrever:
2025 - %SMN + 1% / 2026 - %SMN + 3% / 2027 - %SMN + 4%
Apesar de entendermos que a proposta de aumento é positiva, a mesma foi apresentada com a condicionante de a AES e POS também subscreverem a proposta de CCT apresentada, sendo que, como é obvio esta posição é demagógica, em primeiro lugar a proposta volta a referir clausulas penalizadoras como Banco de Horas, Adaptabilidade a 12 horas, assim como, a retirada de imensos direitos existentes atualmente no setor como por exemplo a CL.45, (penalização por incumprimento do CCT). Além disso, foi afirmado pela AESIRF que não haverá espaço para aumentos diferenciados, devido ao facto de ficar em causa a capacidade concorrencial das empresas da AESIRF.
Relativamente à CLª 45 que penaliza o incumprimento, pensamos que se as empresas realmente querem que exista cumprimento, não devem de querer acabar com esta cláusula, pelo contrário, deveriam querer torná-la mais penalizadora. A insistência na sua remoção só reforça a nossa convicção que esta é uma ferramenta importante no combate ao incumprimento.
O Posicionamento dos Sindicatos foi naturalmente de aceitação da proposta de aumentos da AESIRF, contudo com a proposta do clausulado apresentado pelos Sindicatos e que a AESIRF não teve o cuidado de considerar como séria.
Na reunião de hoje os Sindicatos apresentaram o seu desagrado com a falta de respeito sentida por todos, informando que na próxima reunião de dia 17, esperam que a AESIRF apresente as clausulas que efetivamente entendem ser inaceitáveis e no que for inaceitável, devem essas clausulas ser quantificadas e refletidas nos aumentos salariais.
Não pode a AESIRF falar em equilíbrios sem que apresente uma proposta que termine com o tratamento diferenciado dos trabalhadores, não pode continuar a existir Trabalhadores de primeira e segunda.
Todos somos trabalhadores! Todos temos de ter os mesmos direitos! Exatamente por isso, continuamos a lutar por um CCT ÚNICO.
Os sindicatos deixaram em cima da mesa a possibilidade do recurso a ações de luta, inclusive a GREVE, caso dia 17 não exista uma progressão realista na negociação.
Aproveitamos para informar que a AES já respondeu à missiva enviada pelo STTEPS, ASSP e SUSP, congratulando e aderindo à iniciativa dos Sindicatos. Assim sendo, vamos também trabalhar com a AES para tentar chegar à nossa Reivindicação Basilar.
TODOS POR UM CCT ÚNICO, TODOS POR JUSTIÇA RESPEITO E DIGNIDADE NO SETOR DA SEGURANÇA PRIVADA.
Saudações Sindicais
A Direção Nacional do STTEPS
JUSTIÇA RESPEITO E DIGNIDADE!!!
Caros Colegas,
Hoje dia 25 de setembro, tivemos a 5ª reunião no processo de negociação com a AESIRF.
A reunião serviu para a AESIRF apresentar um novo documento, onde existiu uma evolução muito significativa nas suas posições, como a queda do Banco de Horas, o Horário Concentrado, as 12 horas na Adaptabilidade e muitas outras.
O STTEPS, ASSP e SUSP reconhecem a evolução, contudo entendem ser ainda insuficiente.
Os Sindicatos continuam convictos e não abdicam da sua principal reivindicação, um CCT ÚNICO para o Setor da Segurança Privada, CCT ÚNICO esse que regule, dignifique e traga atratividade ao setor.
Ficou definido que os Sindicatos vão avaliar a proposta avançada, dando nota do que ainda existe a corrigir, afim de continuarmos num trabalho para encontrar consensos, em que todas as entidades com responsabilidade na contratação coletiva, se possam rever no documento e finalmente criar um CCT ÚNICO.
Ficou marcada uma nova reunião com a AESIRF para o próximo dia 1 de Outubro.
Face às notícias hoje trazidas a público, sobre o aumento do SMN, o STTEPS, ASSP e SUSP, entenderam enviar uma carta conjunta à AES, solicitando uma reunião com carácter de urgência e no sentido de apresentar um conjunto de propostas que entendemos ser essenciais para o setor, algumas dessas propostas que são parte das próprias propostas da AES e AESIRF.
Ainda vamos a tempo, os Trabalhadores merecem e exigem que as Associações Patronais e Sindicatos se entendam e que celebrem um CCT ÚNICO que realmente traga Justiça Respeito e Dignidade ao Setor da Segurança Privada.
Camaradas, nada está fechado e se necessário for, o STTEPS, ASSP e SUSP já definiram que a luta sairá para a rua, contudo, queremos acreditar que todos os intervenientes estão a trabalhar em prol de um setor melhor, mais regulado e atrativo.
TODOS POR UM CCT ÚNICO, TODOS POR JUSTIÇA RESPEITO E DIGNIDADE PARA O SETOR DA SEGURANÇA PRIVADA.
Saudações Sindicais
A Direção Nacional do STTEPS
JUSTIÇA RESPEITO E DIGNIDADE!!!
Caros Colegas,
Hoje dia 9 de setembro realizou-se a terceira reunião de negociação do CCT com a AESIRF.
A reunião iniciou-se com os sindicatos a questionar a AESIRF, sobre a sua participação numa nova mesa negocial e qual a sua intenção com esta negociação paralela.
A AESIRF assumiu que continua com a intenção de trabalhar por um CCT Único e entende que a sua presença na mesa com a POS será positiva para o processo negocial.
Perante a posição da AESIRF, os Sindicatos clarificaram que nada têm contra a sua posição e que inclusive é um objetivo do qual partilham, o da Contratação Coletiva Única.
Iniciados os trabalhos, continuamos a percorrer o clausulado proposto e contraproposto, onde os Sindicatos vincaram bem a sua posição de não perder os direitos atualmente existentes no setor.
Conseguimos avançar até à Clausula 16ª da nossa contraproposta (Formação Profissional) com suspensão de alguns pontos e acordo de outros.
Finalizamos a reunião com um desafio à AESIRF de uma maior abertura, para que seja efetivamente possível chegarmos a um CCT que garanta os direitos atualmente existentes e que traga a tão desejada atratividade para o setor e seus trabalhadores, melhorando as condições de trabalho dos atuais e futuros.
Foi a AESIRF alertada que para chegar a um CCT Único, tal só será possível com um CCT que reúna consensos e não um que retire direitos aos Trabalhadores!
Foi transmitido de forma muito clara que esse caminho deve ser assumido por TODOS e que o STTEPS, ASSP e SUSP não vão aceitar fazer um caminho que implique perda de direitos.
Saudações Sindicais
A Direção Nacional do STTEPS
JUSTIÇA RESPEITO E DIGNIDADE!!!